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6 de março de 2015

Cresce o interesse das mulheres por esportes e atividades físicas, afirma IBOPE Repucom

Os homens sempre foram apontados como os principais entusiastas dos esportes, mas o interesse das mulheres já se destaca e, de acordo com o estudo “Mulheres e Esportes, do IBOPE Repucom, realizado em 24 países das Américas, Europa e Ásia, é de 43 (confirmar)%, contra 69% de homens.

O levantamento também mostra que mulheres mais jovens costumam gostar mais de esportes. 48% das entrevistadas com menos de 50 anos disseram ter muito interesse ou interesse pelo assunto, enquanto entre com mais idade este porcentual cai para 36%.

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“Esta diferença no nível de interesse das mulheres mais novas por esportes pode ser explicada em parte pelo fato de as escolas terem começado a incentivar a prática esportiva feminina apenas na década de 70. Estudos recentes mostram que o papel da escola é fundamental nesta transformação que estamos vendo agora, sendo que mulheres que praticam muitas atividades físicas durante o período escolar têm três vezes mais chances de se tornarem muito interessadas em esportes ao longo da vida”, afirma José Colagrossi, diretor do IBOPE Repucom. “A influência de amigos, dos pais, da mídia e da comunidade também é essencial para este novo comportamento”, explica o executivo.

Em termos da participação efetiva das mulheres nos esportes, é possível atestar que elas preferem a corrida e o ciclismo, o que pode ser comprovado pela explosão de eventos dessas modalidades. Assim como os homens, as mulheres são motivadas a praticar esportes pelo desejo de saúde e de relaxamento. No entanto, enquanto os homens focam em competições e vitórias, o gênero feminino se concentra nos benefícios físicos e emocionais.

“Tradicionalmente os homens veem a prática esportiva do ponto de vista da competição, da disputa, do desafio de ser melhor do que os outros. Já as mulheres veem prática esportiva mais pela ótica da saúde, da beleza física e do balanço emocional”, conclui Colagrossi.

Quando questionados sobre os motivos que os impede de praticar atividades físicas, os homens citam questões como nível de condicionamento físico, idade e localização. As mulheres também mencionam estes itens, mas são mais propensas a incluir barreiras emocionais nesta lista, como medo do fracasso e vergonha.

Celebrity DBI
Por meio do Celebrity DBI, ferramenta que quantifica e qualifica as percepções da população sobre personalidades, o IBOPE Repucom identificou as atletas mais populares e que trazem mais retorno para os anunciantes em cada um dos 15 países em que atua.

A jogadora de futebol Marta, por exemplo, é a atleta mais conhecida no Brasil: 97,4% das pessoas que participaram da pesquisa no país disseram saber quem ela é. Já o DBI Score da esportista, que combina os oito critérios analisados no estudo (appeal, aspiration, awareness, breakthrough, endorsement, influence, trend-setter e trust), chegou a 90.21 na pesquisa realizada entre os brasileiros. Como base de comparação, a pontuação da Venus Williams nos Estados Unidos alcançou 80.66.

No entanto, quando analisamos as atletas juntamente com celebridades de outros ramos, como cantoras e atrizes, é possível notar que as esportistas, principalmente as brasileiras, ainda não têm tanto destaque. A primeira a aparecer no ranking global é Maria Sharapova, na 25ª colocação, com DBI Score 74,28. Nas três primeiras posições aparecem Angelina Jolie (88.13), Jennifer Lopez (84.96) e Julia Roberts (84.87).

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